14.8.12

Perdoar

Este domingo falou-se de perdão. Tanta "distracção" em torno deste assunto. Sim, porque o exercício do perdão é necessário mais vezes do que se imagina. Umas vezes exige-se em coisas pequeninas e {quase} insignificantes, noutras em situações que nos magoam mais. Contudo, todas elas, de uma forma ou de outra, ocupam o nosso pensamento e consomem-nos.
Conforme foi dito pelo pastor, dentre o grupo de pessoas a quem devemos ofereceu o nosso perdão e a quem mais nos custa fazê-lo, é à família. Não há que haver enganos quanto a isto, porque é um facto. Importa reter é que Deus deixa bem claro, na Sua palavra, que devemos ser capazes de perdoar para sermos perdoados. Nem sempre estes dois aspectos caminham de mãos dadas. Sendo que um, não é a causa e efeito do outro, na maioria das vezes o perdão é algo mal distribuído e em doses bem dispares.

Viver com cicatrizes, olhar para elas e não sentir dor, mas amor. Esquecer nunca se esquece, porque esquecer não é perdoar, no máximo é sinal de má memória. O desafio reside em "Eu sei o quanto me magoaste e perdoo-te, porque também Deus o fez comigo".

3 comentários:

  1. A melhor definição de perdão:

    "Quando perdoamos, isso significa que nós próprios absorvemos a perda e a dívida. Somos nós que as assumimos. Todo o perdão, portanto, é dispensioso." Timothy Keller

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  2. Quando perdoamos realmente vamos esquecendo, até restar apenas um fio de algodão na brisa.

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  3. Boa frase, Rute. obgda.

    Tia, "fio de algodão na brisa" :) gostei.

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