4.8.12

Coimbra

É hábito andar para trás e para a frente com a minha Nikon, sempre que saio para passear. Ontem decidi caminhar de mãos soltas e olhos igualmente atentos. Há alturas que apetece registar tudo com o olhar e memorizar as plantas da cidade, tons e movimentos na cabeça, ao invés do cartão SD. É um exercício agradável e necessário. 
Acontece que ontem descobri uma Coimbra que desconhecia e subestimava. O facto de ter deixado a máquina em casa, em nada influenciou o meu espanto, apenas me aguçou a vontade de voltar de Nikon pendurada ao ombro. Há recantos únicos, fachadas caricatas, cafés e lugares para espreitar {um mais bonito que o outro}. Estou a falar apenas da baixa e, sendo inevitável estabelecer um paralelismo com Lisboa, tenho a dizer que não sinto que tenha ficado a perder muito!
Para os que não acreditam que esta cidade tem algo de especial, vão por mim que nasci cá mas era uma incrédula.

4 comentários:

  1. Costuma-se dizer que as melhores fotos são as que fazemos com os olhos...
    Continua o namoro com a cidade dos doutores.

    ResponderEliminar
  2. Deixou saudades, não é?

    ResponderEliminar