Este ano, dadas as circunstâncias, a nossa casa está pouco decorada e a quadra natalícia têm-se vivido com menos conforto. O único apontamento existente {do qual eu não seria capaz de abdicar}, é a nossa mini árvore de natal.
Esta é uma época muito especial e importante para mim, em primeiro lugar pelo seu significado, em segundo pelas bonitas memórias que tenho. É um mês em que nos sabe bem chegar a casa e sentir o cheira a velas, a especiarias, a bolinhos acabados de sair do forno, ver a árvore de natal com as suas cores a colorir as paredes, a música pelo ar...e um variado número de detalhezinhos que se enraizaram e que nos deliciam. Este é o nosso primeiro e tem sido uma aventura. A casa não tem anjos, pinhas secas, versículos, nem outros itens decorativos espalhados. Aqui o que está a dar é caixotes empilhados, sacos pelo chão, roupa amontoada e papéis de jornal aqui e ali. Mas o que é realmente bom, é sentir que mesmo vivendo um Natal mais alternativo, a alegria não se altera e o entusiasmo permanece o mesmo. Jesus estaria prestes a nascer e a personificar um imenso milagre de amor. É com este pensamento que acordo todas as manhãs e com o qual me preencho ao longo do dia.
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