31.5.09

Intemporal

O Alentejo estava ardente, nos seus tons brilhantes.
As sombras das árvores, recortavam a relva de frescura.
Os borrifos de água, arrefeciam as marcas do sol.
E fotografo cada pormenor, numa pressa serena.
As gargalhadas compõem o cenánio soalheiro.
E esqueço tudo o que não interessa, porque o essencial mora aqui.

Reparo em sossego, que nisto o meu tempo pára sempre, cá dentro.
Pois, a sinestesia é-me intemporal!

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