31.10.13

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Anos das 95 teses de Martinho Lutero, hoje, a 31 de Outubro.
Em Setembro, com os meus pais cá e em visita à restante família que vive na Alemanha, visitámos Wittenberg. Uma vila tão pequena e sossegada. Daquelas em que todos nos seguem com olhares curiosos ao jeito do "não és daqui". Os pequenos detalhes da única rua principal e toda a história agarrada às paredes daquele seminário.



28.10.13

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Foram os meses que vivemos neste quarto, como se fosse a nossa casa {que era}. A dividir a casa foi um bocado mais, mas por estes dias completamos 4 meses de uma bênção enorme em formato de lar. Voltámos a sentir o gostinho de ter algo nosso e um coração aliviado e grato. Há coisas que valem bem mais do que geralmente nos apercebemos.

Papá

Permitindo Deus, há-de ser velhinho e eu a chamá-lo da mesma forma carinhosa que aprendi com ele. Papá. Sim, porque há palavras com um significado muito superior ao que é possível expressar-se. Foi o homem que Deus colocou na minha vida, escolhido para me ensinar, redarguir, corrigir e instruir, assim como o Pai. Tem sido um exemplo maior que tudo, a par da querida mamã.
Que o Senhor o cuide e guarde, nas suas mãos fortes. Só Ele conhece as minhas orações e os desejos que tenho de mais íntimos para a sua vida. E feliz, que ele seja sempre, sempre feliz.    

23.10.13

Pulse.

Perder-me em cada frame. Que cidade.

22.10.13

Patusca e Poetix

Duas das amizades intemporais que guardamos no coração. Há sempre tanto para conversar, recordar, gozar, memorizar, que todo o tempo que passamos com eles, é cheio e bem-disposto. Até no silêncio, aquele conforto de quem nos diz muito, por tantos motivos. Amizades que não partilham todos os nossos ideais mas que reconhecem a diferença que fazemos e eles em nós.
Foram apenas 4 dias, mas os suficientes para acalmar as saudades e relembrar todos os motivos pelos quais os trouxe no coração para Berlim. Mais um punhado de histórias para contar, isso sim!

17.10.13

Sweet October

Em poucas semanas, as árvores passam de verdes e frondosas a amarelas, laranjas e vermelhas. Deixam-se despir pelo vento e quando damos por nós, estamos a caminhar sobre um chão fofo de folhas molhadas. É escorregadio e obriga-nos a andar devagar. Sem correrias, somos capazes de apreciar melhor cada detalhe encantador das Suas mãos.  

Três anos amanhã

De uma lesão que virou a minha vida, literalmente, de pernas para cima. Determinou o meu percurso, possibilitou a minha disponibilidade para coisas que eu julgava desnecessárias e abençoou-me imenso, ainda que por meio de muita dor.
Hoje, uma terceira tentativa e uma esperança reforçada. Regressar às talas, exames e fisioterapias deixa-me o coração algo inquieto. Aquele receio de quem já sabe o caminho de cor, sem garantias de que haja proveito algum. Tornei-me tão céptica à medicina, que me impeço de viver a alegria e esperança que isto me possa trazer. Lá no fundo acredito que pode haver uma solução mas fica sempre a necessidade de acreditar mais e de abrir mais o coração aos milagres que eu julgo "improváveis".

11.10.13

A minha noção de blog

É a de algo descontraído, sem compromisso nem hora, sem grandes detalhes pessoais e com actualizações sobre assuntos casuais e do dia a dia. Nunca fui menina de diários e a ideia de tornar o blog num espaço de queixumes, desabafos e por aí fora, não me agrada nem um pouco. Pode {e deve!} haver espaço ao testemunho e à partilha, mas os assuntos mais íntimos agrada-me que sejam partilhados com pessoas especiais, em momentos apropriados. Fica tanto por se dizer e a tranquilidade que isso me dá é quase uma vaidade. O "não ter que" e, mais ainda, o "não precisar de". Aprecio, mais que tudo, que seja o Senhor a sondar o meu coração e, a partir daí, muito mais que isso pode ser desnecessário.

Sopa, dia sim, dia sim!

O acompanhamento do nosso jantar pode variar desde o pão, a fruta, a salada, etc. O que não pode variar é a sopa, como base. Recentemente, lembrámo-nos que, para além do ovo que de vez em quando lhe gostamos de misturar, há todo um universo de ingredientes que podem complementar a sopa {e bem!}. Desde então que nos deliciamos a juntar-lhe tomates-cereja, peixe ou carne desfiada, queijo, presunto e por aí fora. Os jantares, para além de ganharem outra cor, ficaram mais apetitosos! 

Acordar com esta cor...

e ver o dia terminar, sem me cansar da chuva de folhas amarelas. 
Deus fez tudo tão perfeito e bonitinho!

7.10.13

Na nossa rua...

...e um pouco por todo o lado. Um Outono que chega aos poucos, a cada manhã, nos seus tons amarelos, laranjas e vermelhos. A cidade vai-se pintado, como se estivesse em festa. Todas as cores da paleta, antes que a tela regresse ao branco. É um ciclo e para nós começou no Inverno. Já vimos esta cidade vestidas nos mais variados tons. Agora é tempo dos terracotta.

6.10.13

Boa noite.

3.10.13

Bom dia, sol de Outono

Apple crisp ♥

A minha sobremesa favorita para os primeiros dias de frio, árvores esvoaçantes e folhas caídas.

Fall.



"Tarde pintada 
Por não sei que pintor. 
Nunca vi tanta cor 
Tão colorida! 
Se é de morte ou de vida, 
Não é comigo. 
Eu, simplesmente, digo 
Que há fantasia 
Neste dia, 
Que o mundo me parece 
Vestido por ciganas adivinhas, 
E que gosto de o ver, e me apetece 
Ter folhas, como as vinhas."

Miguel Torga

1.10.13

As pessoas mais importantes da minha vida...

Todas juntas, por 15 dias. Se, por um lado, fizemos mil coisas juntos na tentativa de aproveitar cada pedacinho da presença uns dos outros e fazer render o tempo, por outro, passou mais rápido do que posso explicar. O mais doloroso é perceber a importância que cada um tem e o vazio que podem deixar. Peco por exagero {eu sei}, mas sabe a luto o silêncio em que a casa ficou mergulhada, depois de eles partirem. Das três despedidas, até ao momento, esta foi a mais dolorosa. Pois, é pior para quem fica e desta vez fomos nós que os vimos ir. Deus guardou-os em tudo e já sonhamos com o próximo encontro. Até lá, oro por aquilo que só Deus pode proporcionar: preenchimento.